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Reitoria da UEMG visita Unidade de Frutal
23/03/2017
com informações e fotografias da Assessoria de Comunicação da UEMG Frutal
Nesta terça-feira, 21 de março, o reitor da UEMG, Dijon Moraes Júnior, acompanhado do vice-reitor José Eustáquio de Brito e do pró-reitor de Planejamento, Gestão e Finanças, Adailton Vieira Pereira, visitaram a Unidade da UEMG em Frutal para reunir com professores, estudantes, autoridades municipais e servidores da instituição.
A primeira reunião da comitiva aconteceu na direção da Unidade Frutal. Nesta oportunidade, a diretoria da Unidade cogitou a possibilidade do uso dos equipamentos de laboratório do extinto Hidroex, que estão sob tutela da SEDECTES (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior). A reitoria confirmou que continuará seus contatos junto ao órgão responsável na tentativa de agilizar este processo e apoiar o termo de cessão e a transição desses equipamentos para a Unidade de Frutal.
Outro assunto tratado foi a possibilidade de reabilitação de parte das obras. A reitoria informou que já negociou com o Governo de Minas, através da SEPLAG, e obteve a autorização de um valor da ordem de 1,6 milhões de reais como contrapartida do Estado para a construção da Vila Olímpica e, aguarda o repasse de cerca de 7,5 milhões restante por parte do Ministério da Educação – MEC, o que soma um total de 10 milhões de reais, para a continuidade das construção e conclusão da última fase da Vila Olímpica.
No encontro com os servidores administrativos, foram apresentadas demandas para cursos de capacitação e pós-graduação gratuitos para os servidores. Os gestores esclareceram que o Conselho Universitário – CONUN, aprovou uma cota para seus servidores em cursos de especialização lato sensu realizados nas unidades da UEMG. Outros assuntos tratados foram: prazos para concurso para servidores técnico-administrativos e tentativa de alteração na cláusula contratual e no projeto da lei para o servidor administrativo e ainda, além da solicitação para averiguar a possibilidade de pericias médicas aos servidores, quando necessário, sejam feitas na própria cidade, uma vez que a situação atual obriga o servidor a se deslocar para a cidade de Uberaba ou Uberlândia.
O terceiro compromisso ocorreu na Prefeitura Municipal de Frutal. Nesse encontro, a prefeita Maria Cecília Marchi Borges (Ciça) apresentou a demanda de abertura de cursos profissionalizantes no Campus da UEMG. O reitor da UEMG manifestou à prefeita a importância da parceria entre a Prefeitura e a Universidade, como já ocorre em outros locais onde a UEMG tem a sua sede e, juntamente com a direção da Unidade Frutal manifestou o desejo para que a Prefeitura possa disponibilizar vagas de estágio para alunos da Universidade além de estabelecer convênios em outras áreas como esporte e lazer, além de apoio à manutenção da infraestrutura do Campus de Frutal.
No último compromisso do dia, a reitoria e a direção da Unidade se reuniram com professores e estudantes, quando foram abordados temas como: concurso para professores, orçamento anual para investimento e custeio, novas obras e reinício das obras inacabadas, homologação dos concursados aprovados, manutenção da universidade, questões salariais (professores e servidores), carga horária dos professores, regionalização e divulgação do vestibular, assistência estudantil, pesquisa e extensão, dentre outros temas.
A reitoria apresentou dados da situação da UEMG e uma análise do cenário vivido pela instituição, demonstrando os desafios e as prospecções para o futuro da Universidade. Reconheceu a importância, naquele mesmo dia, do ato do Governador Fernando Pimentel de encaminhamento à Assembleia do Projeto de Lei que autoriza a implantação da política de assistência estudantil para os ingressantes pelo sistema de cotas na Universidade. O sistema de cotas, que vigora na UEMG e Unimontes desde 2004, até então não contemplava o suporte necessário para a permanência bem-sucedida desses estudantes em seus percursos acadêmicos.
A comitiva da reitoria também afirmou a importância do concurso público para professores como a melhor resposta para resolver questões como a jornada de trabalho (20 ou 40 horas) e melhoria da qualidade acadêmica. Segundo Dijon, “um professor concursado e efetivo, poderá projetar a sua carreira e se dedicar em regime de dedicação exclusiva à Universidade, aumentando por consequência a pesquisa e a extensão e melhorando consideravelmente a qualidade do ensino”. Apesar dos desafios e da realidade orçamentária atual, complementou o reitor, “acreditamos no futuro da UEMG como instituição de relevância e de protagonismo entre as instituições de Ensino Superior mineiras; saímos da décima sexta para a terceira posição entre as Universidades públicas mineiras em apenas oito anos. Pessoalmente, estou na Universidade há trinta e seis anos onde fui aluno, monitor, auxiliar e assistente, até chegar a professor doutor efetivo nível VII e, posso atestar o seu crescimento e relevância adquirida para as regiões do nosso Estado”.
No auditório da Unidade, os representantes da Universidade responderam a todas as perguntas dos professores e estudantes, esclarecendo prontamente, as questões formuladas pelos presentes.
ASSESSORIA DE COMUNICACAO SOCIAL
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