Estética e cultura de massa é tema de mesa-redonda no 18º Seminário de Pesquisa e Extensão no polo Carangola
11/11/2016
Agência de Notícias Multimídia – Curso de Jornalismo – UEMG Unidade Divinópolis
A professora Taís de Souza Morais Coutinho (foto), do curso de Comunicação Social da Faculdade Governador Ozanam Coelho (Fagoc), de Ubá (MG), foi a mediadora da mesa-redonda que discutiu “Estética e cultura de massa: os paradigmas contemporâneos e suas representações”, junto com a professora de história da arte Nilza da Silva Morais, também da Fagoc. A mesa-redonda é uma das inúmeras atividades que acontecem no 18º Seminário de Pesquisa & Extensão da UEMG no polo de Carangola.
A proposta de discussão foi relacionar os conhecimentos de comunicação e semiótica da docente Taís e os de história da arte da também docente Nilza, abordando a representação dos signos contemporâneos na atualidade.
O intuito da discussão foi o de mostrar como o mundo ao nosso redor, perto ou longe, é representado por produtos com que a gente tem relacionamentos no dia a dia, de uma simples caneca até um celular, por exemplo. Além disso, o mundo exige uma forma de comportamento da sociedade atual, estabelecendo um modelo para ser seguido.
Foto: Elvis Gomes
Taís destacou que houve muita empolgação dos participantes da mesa em saber e entender a exigência da sociedade sobre nós: ser bem sucedido, ter status social elevado, ser bem comportado, etc.
O tema da mesa-redonda foi, ainda, sobre “como nós podemos, diante da sociedade e dentro da Universidade, lutar para sermos diferentes e não fazer parte dessa ideologia dominante?”
A docente ainda destacou: “É importante quebrar paradigmas com consciência e embasamento pra poder discutir. É isso que a gente quer dos jovens atuais: não aceitar tudo passivamente. Questionar e criticar com embasamento.”
Barreiras
Ao ser questionada sobre a proposta de intervenção dada pelos membros, a mediadora deu o exemplo de pergunta feita por uma das participantes. Essa integrante, chamada Bruna, de Carangola, questionou como poderia ser feito o rompimento dessa barreira de imposições. Taís respondeu: “Bruna, você já está tentando romper a barreira vindo até aqui, às 8 horas da manhã, assistir a uma proposta dessas – que nem sempre é o que as pessoas esperam –, mas você já está propondo uma discussão diferente vindo aqui. O banco da Universidade é uma proposta para discutir o que pode ser diferente.”
E, por fim, Taís relatou o questionamento de outra participante ao querer saber como conseguir fugir de toda a imposição feita na sociedade pelos veículos de comunicação, e a questão foi respondida com base na resposta a Bruna: “Não aceitando a vida que tem procurando uma Universidade (investir em conhecimento). Se a vida já está boa, o que eu posso fazer pra melhorar um pouco mais?”.
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Texto: Paulo Sérgio Lopes (estudante do 4º período de Publicidade e Propaganda da UEMG Divinópolis)
Orientação: Professora Daniela Martins Barbosa Couto
Apoio: Elvis Gomes (Assessoria de Comunicação da UEMG Divinópolis) e Wanderson Brandão (Laboratórios dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UEMG Divinópolis)
DIVINÓPOLIS
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