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Termina hoje o prazo para estudantes, docentes e servidores realizarem a Avaliação Institucional da UEMG
03/06/2016
Com término hoje (03 de junho), a Autoavaliação Institucional da UEMG, voltada aos estudantes, professores e servidores, renderá subsídios para o desenvolvimento da Universidade no médio e longo prazo. O procedimento é realizado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) – órgão colegiado permanente e independente responsável pela condução do processo avaliativo –, cuja instalação é determinada pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
A pró-reitora de Ensino da UEMG, Cristiane França, faz uma análise da importância deste processo:
"A Comissão Permanente de Avaliação (CPA) em toda Instituição de Ensino Superior (IES) representa, para além do cumprimento do disposto na legislação, a possibilidade da Instituição receber o feedback de seus processos, conhecendo melhor suas fragilidades e suas fortalezas, para melhor direcionar suas estratégias educacionais, sejam elas no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão.
Os resultados advindos de uma avaliação estruturada nas 10 dimensões dispostas no art. 3°, da Lei N° 10.861, que institui o SINAES - como é o caso do instrumento/ questionário disponibilizado pela CPA da UEMG - propiciam a construção de uma visão ampliada da IES, possibilitando o acompanhamento e a avaliação mais pontual de determinados campos institucionais como, também, o vislumbre de ações necessárias, num processo de retroalimentação permanente, avaliação contínua.
O processo de avaliação, inerente ao sistema educacional, contribui para realizar e consolidar o trabalho de uma Instituição que prima, ininterruptamente, pela qualidade de ensino e está comprometida com seu público. Instituição que trabalha para e pela educação, como a UEMG".
A UEMG na rota do autoconhecimento
“Em 2009, houve uma primeira avaliação institucional, que gerou um relatório detalhado [acesse aqui]. Processo que foi realizado a partir da iniciativa da própria Universidade, entendendo ser importante esse tipo de trabalho para o desenvolvimento da instituição. A partir da resolução do CEE, válida a partir de 2014, a avaliação se tornou obrigatória”, explica a professora Beatriz Bento, diretora da Unidade Leopoldina e presidente da CPA da UEMG. Como ela relembra, a criação do SINAES data de 2004, mas a regulamentação estadual da autoavaliação veio com a Resolução 459, de 10 de dezembro de 2013, do CEE-MG (Conselho Estadual de Educação).
A expectativa é que nessa edição da Avaliação Institucional seja consolidado um primeiro amplo retrato dos processos de ensino, pesquisa e extensão da UEMG após a estadualização das fundações educacionais do interior, em 2013 e 2014. É o que assinala a assessora da Pró-reitoria de Ensino, Cristiane Costa, que é vice-presidente da CPA. “O cenário da Universidade mudou muito desde 2009, quando foi feita a primeira avaliação: ela tinha 28 cursos de graduação, hoje são 118”, pontua Cristiane, ao justificar a relevância da nova autoavaliação.
Segundo ela, as próprias questões do questionário atual traduzem essa necessidade de avaliar se a estrutura dessa “nova UEMG” está estabelecida. “Um ponto de interesse, nesse sentido, é saber se as informações estão devidamente disseminadas. Perguntamos, por exemplo: ‘você tem acesso ao PDI [Plano de Desenvolvimento Institucional] da Universidade?... Então, neste momento, é muito mais uma avaliação da percepção geral dos públicos envolvidos do que o aprofundamento de questões específicas”, destaca a vice-presidente.
Cultura de planejamento
O objetivo da CPA da UEMG é traçar um perfil da Universidade, apontando para quais áreas ela precisa dedicar atenção especial. Nesse sentido, a autoavaliação traz a perspectiva de que as instituições de ensino desenvolvam uma cultura de acompanhamento em relação ao desempenho dos próprios cursos, programas, projetos e setores, com base nas dimensões destacadas pelo SINAES.
Beatriz Bento resume o empreendimento como uma grande pesquisa participante: “Após a consulta aos públicos de interesse [professores, estudantes e servidores], também serão coletados registros nos vários sistemas acadêmicos, como o Webgiz e o Pergamum, além de planos e relatórios da Universidade. Então, teremos o tratamento estatístico dos dados e a interpretação qualitativa dos mesmos, que subsidiarão o planejamento da Universidade. O que é um desafio no caso da UEMG, já que somos uma instituição multicampi”.
Cada Unidade, por meio de sua própria comissão, terá que elaborar planos de ação referentes aos próprios resultados na avaliação, suas fragilidades e potencialidades, que irão compor um plano maior para toda a UEMG. Os dados serão levados em consideração ainda no processo de recredenciamento da Universidade, no ano que vem.
Pensando no médio e longo prazo, Cristiane Costa enxerga a autoavaliação e a CPA como instrumentos básicos para a cultura de planejamento da instituição: “Trata-se de sistematizar as opiniões gerais sobre a Universidade para fazer um diagnóstico, que é base para o planejamento: para planejar é preciso saber onde se está e em quais condições. A partir desses apontamentos, as gestões podem trabalhar medidas que deem um retorno, em ações, mais eficiente e transparente à comunidade”.
ASSESSORIA DE COMUNICACAO SOCIAL
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