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Reitor da UEMG participa do Seminário Arte é Preciso, organizado pelo Jornal Estado de Minas
18/09/2015
matéria original elaborada pelo Portal Uai - Eduardo Tristão Girão - EM Cultura
Foto 1: Adriano Gomide - UEMG Escola Guignard
Fotos 2 a 5: portal UAI, Caderno Divirta-se, Jornal Estado de Minas
Em seminário 'Arte É Preciso', promovido pelo Estado de Minas, palestrantes discutem a relação da criação artística com a conjuntura social, a psicanálise e a moda, além das classificações erudita e popular
Com a participação de grande público, aconteceu dia 17/09, quinta feira, o seminário "Arte é Preciso" que abordou o tema sobre o papel dos artistas diante da crise . Como proposta do evento, reflexões sobre novas maneiras de pensar o mundo.
A ideia é que se realizem quatro encontros. Os outros estão programados para 24/09 e os demais para 1º e 22 de outubro, e acontecem no Espaço Cultural do Estado de Minas (no bairro Funcionários em Belo Horizonte).
Uma oportunidade especial. Poucas vezes artistas plásticos e profissionais ligados a esse universo se encontram para conversar com o público sobre o seu envolvimento com a arte, além de discutir motivações, tendências e mercado. O Estado de Minas se propõe a contribuir para esse amplo debate com a série de seminários 'Arte é Preciso'.
Um dos participantes do evento, o reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais, Dijon Moraes Júnior, destaca a importância do Seminário: "É muito importante a iniciativa do Jornal Estado de Minas em abordar a questão da arte como reflexo do comportamento humano. Para mim, que abordei a relação entre Arte e Design, pude destacar a diferença entre as duas áreas do conhecimento tendo como síntese, a reflexão do design como sendo a prótese do corpo e a arte como a prótese da alma" destaca o reitor.
“O papel da arte na educação – A educação em tempo de crise” foi o tema do primeiro seminário, que teve a participação de Carlos Nagib (gerente-geral do Centro Cultural Banco do Brasil), Dijon Moraes (reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais), Priscila Freire (colecionadora de arte) e Stélio Lage (psicanalista e psiquiatra), com mediação do artista plástico José Alberto Nemer, doutor pela Universidade de Paris.
A ideia é do produtor de eventos Paulo Rossi, que sugeriu o ciclo de discussões para preceder o leilão beneficente de obras de arte em benefício da Jornada Solidária Estado de Minas, marcado para 10 de novembro, com o objetivo de arrecadar recursos para creches e entidades sociais da Grande BH.
“Além de valorizar o leilão, o seminário possibilita a quem gosta de arte aprender com esses nomes maravilhosos que aceitaram o nosso convite para integrar as mesas. É uma ótima oportunidade para conhecer melhor os artistas. Para a cidade, é um ganho enorme, e para o mercado de arte, também, pois os debates valorizam artistas e galerias. O jornal quer estimular a discussão cultural”, explica Isabela Teixeira da Costa, coordenadora da Jornada Solidária e Gerente de Comunicação Interna e Relacionamento do EM.
Para José Alberto Nemer, coordenador da primeira mesa, debates dessa natureza são importantes em tempos como os atuais, quando só se fala de crise. “A arte sempre se mostra uma saída estabilizadora da sociedade. Ela tem a função de instigar e, ao mesmo tempo, revelar o momento histórico. Hoje, o artista não é mais aquele sujeito fechado em sua torre de marfim, a produzir obras e expô-las. Ele tem papel social de decodificação e é militante, algo muito amplo”, completa.
A OPINIÃO DOS PARTICIPANTES
“É uma iniciativa maravilhosa. Começou bem. Os palestrantes foram bem escolhidos. Falaram da necessidade da arte de maneira clara e precisa. A gente precisa ouvir isso mais vezes. É uma questão provocadora, que não tem um ponto final.”
• CARLOS WOLNEY, vice-diretor da UEMG - Escola Guignard
“Achei surpreendente este primeiro grupo de palestrantes. Espero que as próximas edições tenham essa mesma qualidade. Fiquei bem interessado nessa questão de como se cria um artista.”
• MANOEL HAGEN, produtor cultural
“Adorei. Superou minhas expectativas. As pessoas interagiram com as discussões. Pretendo ir em todos os outros. Gostei especialmente da fala do José Alberto Nemer de que só os medíocres e os gênios não precisam das escolas de arte. Dá para perceber o quanto a educação é importante até na arte.”
• LÉCIA AMBRÓSIO ALVES, bancária
“Achei muito interessante o seminário. É importante a inclusão das obras populares no meio artístico. Muitos veem como uma arte menor do que a erudita e, na verdade, elas comungam. São expressões artísticas da mesma forma. Todos os palestrantes foram brilhantes.”
• MARIETA ASSUNÇÃO, professora aposentada.
Da esquerda para a direita: O artista plástico José Alberto Nemer, a colecionadora Priscila Freire, o reitor da UEMG Dijon Moraes Júnior e o gerente-geral do Centro Cultural Banco do BrasilCarlos Nagib
SERVIÇO
SEMINÁRIO ARTE É PRECISO
Próximos encontros:
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24/09/2015
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1º/10/2015
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22/10/2015
Local: Espaço Cultural do Estado de Minas, Avenida Getúlio Vargas, 291, Funcionários, Belo Horizonte.
Entrada franca mediante apresentação de convites.
O credenciamento pode ser feito pelo e-mail jornada@uai.com.br. Vagas limitadas.
Informações: (31) 3263-5700, das 9h30 às 12h e das 14h30 às 18h.
REITORIA
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