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Governador assina estadualização e torna UEMG ainda maior.
01/12/2013
A UEMG inicia o mês de dezembro ainda maior, tanto no aspecto físico quanto no compromisso de atendimento ao público mineiro. Seu crescimento se deve ao decreto assinado pelo governador Antônio Anastasia e que será publicado nesta terça-feira determinando a incorporação dos cursos oferecidos pela Fundação Helena Antipoff e estadualizando três fundações que estavam associadas à UEMG. Já nesta terça-feira, o numero de matriculados na Universidade, sai de 5.700 para 8.300 alunos. Sonho de muitos que levou anos e que agora vira realidade.
Os quatro decretos assinados pelo governador ampliarão o número de vagas e o acesso gratuito aos cursos do ensino superior no Estado.
O primeiro deles autorizou a incorporação dos cursos de ensino superior mantidos pela Fundação Helena Antipoff (FHA), em Ibirité, à estrutura da UEMG. Os demais foram de estadualização de três fundações educacionais: a Fundação Cultural Campanha da Princesa, de Campanha (Sul de Minas); Fundação Fafile de Carangola (Zona da Mata) e Fundação Universitária do Vale do Jequitinhonha (Fevale), de Diamantina.
Durante pronunciamento, na sede da Fundação Helena Antipoff e em videoconferência simultânea com os municípios de Campanha, Carangola e Diamantina, o governador ressaltou a importância do compromisso cumprido.
“Este é um compromisso assumido e cumprido, que é a estadualização das seis fundações ligadas à UEMG. Carangola, Campanha e de Diamantina, essas três fundações passam a ter seus cursos incorporados à UEMG, passando a ser ensino público, superior, gratuito e de qualidade, com a chancela da Universidade do Estado de Minas Gerais. Esse momento será concluído com grande êxito, no início do ano que vem, no primeiro semestre, quando fizermos também a estadualização das três demais fundações, em Passos, Ituiutaba e Divinópolis, completando este processo”, disse o governador.
Ficarão transferidos automaticamente para a UEMG todos os alunos que, na data de publicação do decreto, estejam regularmente matriculados nas fundações, assegurando-lhes o ensino público e gratuito.
“Estamos tirando a UEMG de uma posição de universidade que tem 5.700 alunos para saltar, até o final de 2014, para 18 mil alunos, se transformando na terceira maior universidade pública de Minas Gerais. E o mais importante, a preocupação de que esse crescimento quantitativo, que é expressivo, seja também acompanhado pelo crescimento qualitativo”, destacou o deputado federal Narcio Rodrigues, secretário licenciado de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“O ensino superior é uma ferramenta imprescindível para o desenvolvimento, para a inovação, para a prosperidade e para a oferta de empregos de qualidade. A estadualização dessas fundações é fruto de um grande esforço conjunto para levarmos Minas Gerais, cada vez mais, para este patamar que queremos, do melhor Estado para se viver, com uma educação pública de grande qualidade, que é o nosso diferencial. Em Minas, temos riquezas excepcionais, energia, recursos hídricos, minerais, florestas, patrimônio histórico. Todavia, algo mais valioso é, exatamente, a qualidade do mineiro, o nosso capital humano, que tem de ser objeto dos nossos estudos da boa educação, dos níveis fundamental e médio e do ensino superior. Este é mais um passo em favor dessa educação gratuita, de qualidade e inclusiva a favor de todos os mineiros”, destacou Anastasia.
Para o reitor da UEMG, professor Dijon Moraes Junior, “O sábado, 30 de novembro, entra para a história da Universidade como um dos momentos mais esperados pela comunidade acadêmica que se encontra presente nas fundações associadas no interior de Minas. É a nossa Universidade crescendo e aumentando em números absolutos pois, neste primeiro momento, passamos de 32 para 50 os cursos superiores ofertados. Chegamos a 8.300 alunos, a 1.000 professores e agora a 11 cidades mineiras. Mas além de aumentar seus dados numéricos, a UEMG aumenta também a esperança para milhares de jovens que buscam um futuro melhor através da qualificação universitária. Esta é a missão multicampi da UEMG, por onde se instale, levar a esperança e melhores oportunidades aos cidadãos mineiros e brasileiros.”
Antes da solenidade oficial, o reitor parabenizou a todos os envolvidos e viu o clima de festa nas cidades onde as fundações foram estadualizadas. Parabenizou prefeitos e presidentes de fundações afirmando que a UEMG estava de braços abertos para receber a todos.
Ensino de qualidade
A ampliação total da UEMG se dará em um prazo de 18 meses, conforme determina a Lei 20.807, que autoriza o processo de absorção pela UEMG, após a conclusão da estadualização de todas as fundações, como também a reestruturação de toda a universidade, contribuindo para que ela se consolide como uma das maiores instituições de ensino superior de Minas. Com o processo de ampliação do acesso à UEMG, nessa primeira etapa, o número de alunos deve saltar dos atuais 5,7 mil para mais de 8,3 mil estudantes. O número de cursos de graduação oferecidos saltará de 32 para 112, e o de professores subirá de 853 para 1.000.
Criada em 1989 pela Constituição Mineira, a Uemg funciona em Barbacena, Belo Horizonte, Frutal, João Monlevade, Leopoldina, Poços de Caldas e Ubá. Atualmente, a universidade também oferece cursos na modalidade à distância, Especialização, Mestrado e Doutorado.
Educação e tecnologia
Ainda em Ibirité, o governador inaugurou a Sala Master do Centro de Educação à Distância da FHA, e assinou a ordem de serviço do Programa Brasil Profissionalizado (Unimontes).
Para a presidente da Fundação Helena Antipoff, Irene Pinheiro, que há 60 anos se dedica ao ensino superior da região, esta é uma grande conquista. “A estadualização e a inauguração do Centro de Educação à Distância são acontecimentos extraordinários em nossa história. Com isso, nossos cursos, especialmente os de licenciatura, irão deslanchar. Muito obrigada por tudo, governador Antonio Anastasia”, disse Irene Pinheiro.
“Estamos aparelhando todas as instituições de ensino superior com ferramentas tecnológicas como esta. Temos quatro salas máster sendo entregues. Os conteúdos de Ibirité serão voltados para as áreas de licenciatura, com o objetivo de qualificar ainda mais os nossos professores”, explicou Nárcio Rodrigues.
A cerimônia de assinatura contou com a presença do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Dinis Pinheiro; da secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena; do secretário interino de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, professor Evaldo Vilela; reitor da UEMG, Dijon Moraes; reitor da Unimontes, João dos Reis Canel; prefeito de Ibirité, Pinheirinho; além de deputados, docentes e outras autoridades.
Fundações estadualizadas
Fundação Educacional Campanha da Princesa (FCCP) – oferece os cursos de História, Pedagogia e Superior Técnico em Processos Gerenciais. Com 108 alunos, conta com 24 professores e 19 funcionários administrativos.
Fundação Fafile de Carangola (Fafile) – oferece os cursos de Administração, Ciências Biológicas, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia e Serviço Social. São 544 alunos, 89 professores e 52 funcionários administrativos.
Fundação Educacional do Vale do Jequitinhonha (Fevale) – oferece o curso de Direito, tendo 337 alunos, 22 professores e 33 funcionários administrativos.
REITORIA
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