Universidade reafirma apoio ao assentamento da tribo indígena Kiriri em Caldas
07/02/2019
Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (6), A UEMG reafirmou seu apoio ao assentamento da tribo indígena Kiriri em terreno que lhe havia sido cedida pelo Governo de Minas no município de Caldas, região sul do estado.
A reunião contou com representantes da Universidade, da tribo indígena e do Frei Gilvander, integrante da Pastoral da Terra. Entre resoluções apresentadas, a UEMG se comprometeu a articular com a Advocacia Geral do Estado um instrumento jurídico capaz de renovar para a UEMG a cessão do terreno, que retornou à posse da Secretaria de Estado da Fazenda.
A partir da formalização dessa garantia jurídica, seria possível criar e manter projetos de extensão que justifiquem e assegurem a permanência dos indígenas no terreno, por tempo indefinido.
A Reitoria da UEMG afirma que as interlocuções que teve a esse respeito junto a membros do recém-empossado governo estadual sobre o assunto apontam positivamente para o desfecho apresentado pela Universidade em conjunto com a tribo Kiriri.
Atualmente residem no terreno 16 famílias pertencentes à etnia, que requerem sua permanência no terreno de 39 hectares. A indefinição sobre o assentamento tem inviabilizado o acesso da comunidade a serviços básicos, como luz e saneamento básico, que só poderão ser requisitados oficialmente após superados os trâmites jurídicos pertinentes.
A expectativa agora é de que o Governo de Minas se manifeste até dia 17 de fevereiro sobre a realização de uma audiência de conciliação entre as partes (Governo e indígenas), já que estava em curso um pedido anterior de reintegração de posse que foi suspenso após a troca de gestão do governo estadual.
Caso o governo estadual decida por realizar a audiência, na nova data marcada será apresentada oficialmente a proposta da UEMG, correndo em paralelo às tratativas realizadas junto à AGE para a nova cessão do terreno.
REITORIA
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