Exposição Anonimatos | Acontece na galeria da UEMG Escola Guignard
05/06/2017
Depoimentos:
“Máquinas ou tratores, desenham terras e estradas.
E depois deste construir e destruir, solos, terras e minérios repousam transformações.
Detalhes encontrados assim, em cenários que já nascem destinados ao esquecimento tornaram-se modelos para meu fazer artístico. Na pintura e na fotografia nos trabalhos desenvolvidos atualmente”
Eymard Brandão
“Deixo-me capturar pelo mais banal. Restos, formas, fragmentos dos mais variados materiais, pequenos detalhes, chamam/roubam meu olhar. Recolho estes objetos. Crio imagens. Registro estes encontros onde repentinamente o objeto passa a ter outro sentido, outro significado. Neste olhar cotidiano enxergo/exercito novas, diferentes e infinitas possibilidades no meu processo de criação”.
Claudia Renault
“O ferro retirado das entranhas industrializa a sociedade e a ela devolve bens e destruição. Assim, exaurida a fonte, ficam abandonados os resquícios desta violência ainda o ferro: não devolvido, abandonado, largado e esquecido. Expropriado e reencarnado em uma função inexistente, fica somente estando ali como antes foi encontrado. Procuro em meu olhar esses abandonos, esse descaso, esse desmonte”.
Celso Travassos
“Conduzo o olhar para os Registros, caixas de leituras percebidas somente pelos leitores anônimos que mensalmente anotam seus números em uma coletiva de grades, tintas e amassados. Sua verdade é vista na realidade física com que se expõe aos olhos do observador, cujo ponto de vista é fundamental para apreensão dos efeitos que expresso esteticamente.”
Rafael Soares
“O que nos identifica e diferencia é o que nos aproxima e assemelha. Veios e veias, linhas, fibras, rugas e texturas. Corpos humanos e vegetais dialogam e se complementam em formas e traços por meio da fotografia”.
Jade Liz
ESCOLA GUIGNARD
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