Cônsul da Nigéria visita reitoria da UEMG
09/08/2016
Na última quinta feira (04/08), o cônsul da Nigéria e coordenador do Instituto de Arte e Cultura Yorubá, Olúségun Michael Akinruli, esteve na reitoria da Universidade para uma visita de cortesia ao vice-reitor.
Ele esteve acompanhado da consultora jurídica do Instituto, a advogada Fabíola Carneiro Rocha.
Nessa oportunidade, fez a apresentação do projeto “Educar com Arte Afrikana”, que tem sido desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação.
De acordo com o cônsul, o Instituto “objetiva tratar da questão da cultura africana e afro-brasileira através da arte – pintura, contação de história, por meio da realização de oficinas para escolas da rede estadual de Minas Gerais com o objetivo de apresentar, discutir e efetivar a temática da cultura de matriz africana como importante formadora de nossa identidade nacional”. Ainda de acordo com o cônsul, “há uma necessidade de cultivar o patrimônio cultural de natureza imaterial e isso reforça o trabalho que tem sido feito no Estado de difundir a História e Cultura Africana e Afro-brasileira de modo a implementar a Lei 10.639/03.”
Vice reitor da UEMG, José Eustáquio de Brito, a consultora jurídica e advogada Fabíola Carneiro Rocha
e o cônsul da Nigéria, Olúségun Michael Akinruli
A interlocução com a UEMG se justifica, de acordo com o cônsul, pela presença que a universidade tem no Estado e pelo trabalho que vem desenvolvendo no âmbito da formação inicial e continuada de professores para a educação básica, desenvolvendo projetos de ensino, pesquisa e extensão relacionados ao tema da educação das relações étnico-raciais.
Nessa oportunidade, o vice-reitor, José Eustáquio de Brito, que pesquisa e orienta dissertações de mestrado em educação sobre o tema, reconheceu que um dos grandes desafios para a efetiva implementação da educação das relações étnico-raciais encontra-se na insuficiente formação docente para lidar com a temática: “como nosso sistema de ensino incorpora marginalmente a presença africana na formação da identidade brasileira, somos privados de ampliar nossas referências histórico-culturais e isso se reflete na formação de nossos docentes”.
REITORIA
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