Projeto da Escola de Design para inclusão é finalista de prêmio de Tecnologias Sociais
16/09/2015
A tecnologia Social “Librário: Libras na escola e na vida”, desenvolvida pelo CEDTec - Centro de Estudos em Design e Tecnologia da Escola de Design/UEMG, está entre os três primeiros lugares, da categoria “Universidades”, da 8ª edição do Prêmio de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil. Ela é resultado faz parte dos resultados do Projeto Design Digital para inclusão de deficientes auditivos em parceria com o Projeto Libras na escola e na vida.
O projeto é aplicado através do jogo “Librário”, constituído de um baralho de pares de cartas, contendo os sinais de Libras e as palavras em Português, possibilitando o aprendizado de sinais para ouvintes e viabilizando a comunicação entre surdos e ouvintes. Essa troca permite o aprendizado de forma divertida, com o estreitamento de laços entre a comunidade, onde todos estão incluídos. O conjunto dessas atividades realizadas entre as instituições de ensino impulsionam a melhoria da qualidade da educação e a inclusão dos surdos, gerando a transformação social.
Jogo “Librário” constituído de um baralho de pares de cartas
O “Librário: Libras na escola e na vida” realiza oficinas de Libras – Língua Brasileira de Sinais – para a comunidade escolar, grupos de estudos em Libras, encontros acadêmico e sociedade em geral, gratuitamente. Entre as escolas atendidas, destaca-se a Escola Municipal Julia Paraíso, que disponibilizou carga horária da Disciplina Artes, para a aplicação do jogo com alunos ouvintes e surdos. Adaptando a proposta à temática, foram desenvolvidas cartas para o jogo em “Artes”, com elementos da linguagem visual como forma, luz, cor, proporção, conforme orientação da bolsista do projeto, Flavia Neves, estudante do Curso de Artes Visuais Licenciatura da Escola de Design/UEMG.
Oficinas do Jogo “Librário” com a participação dos alunos da Escola Municipal Julia Paraíso
A equipe do projeto é formada pelas professoras Rita Engler, Nadja Mourão e a bolsista do projeto (que executa as oficinas) Flávia Neves e os voluntários: Philipe Santos, Lais Kunzendorf e Yuri Albuquerque. Além da coordenadora do Projeto Libras na escola e na vida da Escola Estadual Julia Paraíso, professora Rose Silva. O objetivo desse projeto, parceiro da proposta, é formar grupos de estudos em Libras e apoiar quem deseja treinar para Concursos de TILS (Tradutores e Intérpretes de Libras).
Bruna (interprete da Libras), Flávia Neves(bolsista do projeto Librário), Maria Aparecida (diretora da Escola Julia Paraíso), Rose Silva (coordenadora do projeto Libras na Escola e na vida), Rita Engler (Coordenadora do projeto Librário), Ana Célia (voluntária) e Nadja Mourão (orientadora do projeto Librário).
Neste ano, foram 866 inscritos no concurso, 154 propostas certificadas como tecnologia Social e 18 finalistas que concorrem ao prêmio, em seis categorias: Tecnologias Sociais para o Meio Urbano, Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária; Juventude; Mulheres; Gestores Públicos; Universidades e Instituições de Ensino e Pesquisa.
O valor total em prêmios será de R$ 600 mil, sendo R$ 50 mil para a iniciativa vencedora de cada categoria e mais R$ 25 mil para as outras duas finalistas, ou seja, todos os finalistas serão premiados. A próxima fase é a de julgamento, quando as 18 tecnologias sociais finalistas serão analisadas, e as que obtiverem a maior pontuação serão vencedoras.
Conforme a regra do prêmio, dia 16 de setembro serão feitas as filmagens da equipe do Librário: Libras na escola e na vida no CEDTec/UEMG e na Escola Municipal Júlia Paraíso para que a comissão avaliadora do prêmio conheça melhor a proposta metodológica do projeto.
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