Mesa redonda discute fármacos e transgênicos
11/11/2013
Herbicidas, inseticidas e transgênicos. Esses foram os temas discutidos na última mesa redonda promovida no 15º Seminário de Pesquisa e Extensão da UEMG, na sexta-feira, dia 8 de novembro. O título da mesa era "O que o olho não vê, os organismos (não alvo) sentem! - Uma abordagem dos riscos de transgênicos e inseticidas". A discussão abordou projetos que estudam a ação desses componentes na natureza de forma direta e indireta. Estavam presentes na mesa, moderada por Cassiano Sousa Rosa da UEMG: Vanesca Korasaki, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Marcus Alvarenga Soares, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Veríssimo Gibran Mendes de Sá, da Dow Agro Science, uma das mais importantes empresas de ciência e tecnologia no agronegócio do mundo.
Vanesca falou sobre a sua pesquisa acerca dos besouros rola-bosta no controle das moscas dos chifres no rebanho bovino. Já Marcus explanou a respeito da toxicidade de herbicidas aplicados na cultura do milho em predadores. Por fim, Veríssimo discutiu os alimentos transgênicos como, por exemplo, o Milho Bt, um grão geneticamente modificado e com atividade inseticida. Ele finalizou sua apresentação com a afirmação: “Nos alimentamos de transgênicos há décadas e nenhum problema foi detectado”.
Para a professora da FaE – Faculdade de Educação da UEMG - Nágela Brandão, a mesa redonda se mostrou muito importante, principalmente para entender a ação de cada fármaco (herbicidas e inseticidas), assim como os transgênicos. “É importante conhecer todos os lados desse assunto, principalmente quando se lida com o excesso de informações negativas sobre os transgênicos, muitas vezes, notícias sem fundamentação científica”. A 15ª mesa redonda do seminário encerrou os debates com ampla discussão e esclarecimento de dúvidas acerca do uso e efeitos de herbicidas, inseticidas e transgênicos no Brasil.
Por Mariana Nogueira
Agência INOVA Frutal
SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO
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